O sonho de um rapaz
Quando fui embora meu cachorro chorou queria vir atrás de mim, mais o pai não deixou ficou olhando até sumir de vista como se tivesse dizendo vá meu amigo mas por favor não esqueça de mim, corri em busca do meu sonho ser violeiro e cantor famoso, e mesmo ao longe ainda ouvia ele latir, na cidade grande sem lugar pra dormir passei fome frio, e sede quase mori comi restos de feira peguei sapatos e roupas do lixo, mas sobrevivi pensei em jogar tudo pro alto e voltar porem a palavra derrota não faz parte de mim, com minha viola no peito na praça central tocava e cantava pra ganhar algumas moedas, muita gente zombavam dizendo, vejam ele todo sujo e fedendo igual um gambá pobre coitado não vai a nenhum lugar! Isso doía parecia uma espada atravessando a alma, chorava de tristeza e angustia invadia o pensamento parava e ficava lembrando da família e do cachorro que ficaram sentindo minha falta, deixei aquele lugar sem ganhar um centavo e fui tentar de novo em outro canto cheguei na praia que estava lotada era dia quente sentei no meio fio e comecei tocar e cantar o povo ouvia e nem dava bola fingia que não escutavam, um sujeito esquisito cheio de figuras pelo corpo brincos e até no nariz cabelo compridos amarrado pra pra traz, que por ali passava parou ficou observando em quanto a viola chorava apos terminar de tocar chegou perto falando também sou sertanejo violeiro preciso de um parceiro, venha comigo e seja meu companheiro imaginei que era uma cilada desconfiado fiquei, mais fui mesmo assim a casa era bem perto entrei no porão admirado e envergonhado quase desmaie, apresentou sua família meu cheiro forte entranhou casa dentro as crianças saíram correndo perguntando pro pai se fossa tinha estourado respondeu que não era apenas o convidado com a roupa soada, pediu pra esposa trazer roupas e toalha para mim tomar um banho foi a primeira vez que vi um chuveiro na vida usei sabonete xampu tirei o cheiro de gamba do corpo, fomos almoçar comida gostosa e com sobre mesa suco de, geleia de juá pudim de quixaba com mel de arapua, mais tarde entregou-me a viola agora toque para nós aquilo que na praia escutei você tocar, e acrescentou fique conosco seja meu parceiro aqui é seu lugar naquele dia a sorte andou comigo aceitei o convite dei pulos e até chorei finalmente o sonho estava prestes a se realizar formamos uma dupla, no dia seguinte voltei com ele na praça onde fui humilhado tocamos e cantamos para todos que agora vieram nos aplaudir e admirar, mas o invés de amaldiçoar fiz reverencia e agradeci a final foram eles o motivo de continuar quando eu era desprezado, agora tudo mudou radicalmente, ganhei dinheiro compre carro casa e arrumei uma esposa sim a filha, mais velha do sujeito cheio de figura e de bom coração é tem cinco filhos duas mulheres e trés homens a, mais velha casou comigo os outros ainda são crianças e adolescentes, dois anos se passaram pedi que deixasse visitar o lugar que nasci tiramos um mês de ferias do trabalho voltei para rever a família e as coisas bonitas que por lá, a cachoeira do riacho que muitas vezes me banhei, o velho cajueiro carregado de frutas que me alimentava, e meu pé de jasmim perfumado embaixo da sua sombra deitava, assim que abri a cancela de longe eu vi a alegria do cachorro vindo ao meu encontro fazendo festa pra mim, pulava rolava no chão grania querendo dizer sei que veio não vai ficar isso não importa você está aqui e vamos de novo juntos brincar, entrei na casa que tava cheia me abraçaram apresentei a esposa meu parceiro de dupla e sogro, a emoção foi tanta que me fizeram chorar.
Autor: Jose Garcia
03/03/2023
A natureza
A natureza foi feita tudo para se encaixar, sente em uma pedra ou no tronco de uma árvore e fique a observar, você vai ver coisas que vai se admirar. Tem formiga que trabalha, tem cigara pra cantar.Tem flor que não se cheira, tem flor pra se cheirar.Tem ávore que não dá frutos, tem árvore que dar.Tem ave que não voa, tem ave pra voar.Tem bicho que anda rápido, tem bicho que anda devagar.Tem a cobra que rasteja pela terra, tem o sapo pra pular.Tem o fogo que queima, tem a água pra apagar.Tem a poeira que suja, tem a chuva pra limpar. Essa mesma chuva enche os Rios e lagos, e tem o sol pra secar. Tem água doce nos Rios, tem água salgada no mar. Tem o peixe tucunaré, tem o peixe ma Pará. Tem sardinha na água doce, tem sardinha no mar. Tem o espinho que fura e fere, tem a erva pra curar. Tem tucumã madura pra quem quiser ajuntar. Tem á noite pra escurecer, tem a lua pra clarear. E assim a natureza segue seu rumo, pois não pode parar. Quem gostou pode aplaudir quem não gostou pode vaiar.
Autor: José Garcia 24/06/2007
2ª SE FOSSE MULHER
Se eu fosse mulher! Teria a delicadeza, e o perfume das flores. Se fosse mulher sangraria por quatro dias, todos os meses. Se fosse mulher ficaria em casa lavando pratos, roupas, lavando chão, e cozinhando. Se fosse mulher podia ser Deusa? Uma fada? Uma bruxa? Ou uma feiticeira? Não! Simples mente a mulher mais linda do mundo. Se fosse mulher, seria mais fácil conseguir carona? Era só levantar a saia um pouquinho pronto, por outro lado correria o risco de ser estrupada. Se fosse mulher teria que cuidar de um mente de filhos, e ainda agüentar um marido bêbado cheirando a cerveja, e cigaro. Se fosse mulher não teria a força que tenho, mas que disse que mulher não tem força? Não é mesmo? Se fosse mulher todo homem queria beijar-me, mas não sou! E nem quero ser, porque se fosse mulher não seria eu. Autor: José Garcia 16/05/2005
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A RECOMPENSA
Todo ser humano tem um pouco de inveja e ambição, isso faz com que a pessoa lute pelos seus ideais, mas deve crescer na vida por seu próprio mérito, e não a custa da miséria dos outros é importante também que se respeite o próximo do jeito que ele é.
Em uma cidade qualquer dess mundão de Deus nasceu um menino com um defeito físico, ele era todo torto conforme ia crescendo crescia junto os problemas por causa do seudefeito, todos o chamavam de monstrinho sombavm dele disiam que ele era um inútil e que não servia pra nada, não tinha amigos ninguém gostava dele nem mesmo seus irmãos, mas seu coração era pura bondade e a pesar de tudo seu pensamento era “fazer o bem”.
Cansado de ser rejeitado decidiu sair da cidade pegou algumas roupas, água, farinha seca e foi embora apeis era fim de semana andou o dia inteiro, veio á noite por não aver nenhuma casa por perto entrou no mato viu uma árvore bem frondosa debaixo dela estava tudo limpinho parecia que alguém tinha varrido o chão, pensou é aqui que vou passar á noite e subiu na árvore, mais tarde ouviu voses de repente apareceram uns homens vestidos de brancos sentaram-se em circulo debaixo da árvore e cada um deles acendeu uma vela branca e começaram a fazer orações e pedidos, pediam paz, amor e saúde para todas as nações da terra. Estes homens são espíritos de uma extinta tribo indigina que se reuniam toda noite no local, eles também tinha o poder da cura e ajudavam a quem fosse merecedor dela, isso foi numa sexta-feira e os espíritos contavam as reuniões segunda terça quarta quinta e sexta - mais o aleijadinho na árvore contava sábado e Domingo também, quando terminaram de contar – um deles disse tem alguém na árvore que nós ajudou a contar! O que vamos fazer com ele? Vamos dar um pouco da nossa sabedoria! Se ele levar as folhas da árvore e fizer chá vai curar toda pessoa doente que tomar dele, mas assim como recebeu de graça também deve dar sem cobrar nada de ninguém, é bom que leve consigo a semente dela e plante no seu quintal para que nunca falte folha verde, assim não faltará remédio em sua casa.
O rapaz desceu da árvore e fez tudo o que foi sugerido pelos espíritos, voltou para casa trazendo um saco cheio de folhas e sementes que plantou onde foi dito, no outro dia visitou uma mulher que estava muito doente tinha cido desenganada pelos médicos só lhe restava trez meses de vida, o visitante levou um pouco de chá das folhas deu á ela e depois que tomou caiu num sono profundo dormiu por dois dias e trez noites seguidas quando acordou disse que estava bem melhor, tomou mais uma dose do chá uma semana depois voltou ao médico e fez novos exames tamanha foi a surpresa que nem mesmo o doutor acreditou estava curada-como é possível? Perguntou o médico – deve ter cido o chá que tomei!
A noticia do tal chá logo se espalhou e a casa dele encheu-se de gente doente e todos era atendido de graça, seu remédio curava todo tipo de enfermidade e as pessoas curadas ficavam tão contentes que voltavam para agradecer e lhe davam presentes, e dinheiro assim ele foi acumulando riqueza, e fama. Mas havia na região um homem muito mal e ganancioso, ficou sabendo do tal chá milagroso e procurou o monstrinho, bateu tanto nele que coitado se viu obrigado a contar sua história, o homem saiu á procura da árvore achando a subiu nela e do jeito que aconteceu com o aleijadinho assim foi com ele também, depois da reunião- os espíritos contarão os dias da semana segunda terça quarta quinta e sexta- mas o homem na árvore continuou sábado e Domingo também só que em voz alta, terminada a reunião - um deles falou á alguém na árvore que contou os dias com nós! O que vamos fazer com ele? –Vamos grudar aquele nó do galho mais grosso da árvore, pois essa pessoa é mal e esta com muita inveja do outro e só veio aqui pensando em obter vantagens pessoais por isso merece esse nó no pescoço e viver o resto da vida com ele, imediatamente o nó pulou do galho para o homem, a inveja dele era tanta que o galho secou no mesmo instante e ele voltou para casa com uma bola no pescoço, essa foi a sua recompensa por ser tão mal.
O rapaz continuou ajudando as pessoas, e a ciência concordou que tem casos que ela não pode resolver só mente a mão Divina.
O chazeiro moreu e a cidade se vestiu de preto por uma semana, mas o irmão mais novo do monstrinho continuou com seu trabalho.
Autor: José Garcia 06/09/2008
O tatu e a formiga O tatu saiu do burraco pra procurar comida chegou a um pomar, tinha um PE de macieira carregado de maçã, tirou uma, uma não duas ou foram três não importa, pegou as frutas e foi andando comendo um todo feliz, mais na frente viu uma formiga carregando uma maçã maior que a que ele estava comendo, parou e ficou olhando bom dia dona formiga-bom dia senhor tatu como estar?- Estou bem comendo esta maçã! Quer uma? –Obrigada senhor tatu não gosto de maçã! –Ue se não gosta de maçã então por que esta levando uma tão grande assim? É mesmo senhor tatu! Pensei que fosse uma goiaba. E os dois ficaram o resto da manhã rindo do acontecido. Autor: José Garcia 06/08/2006 |
A PROMESSA
Juliana nasceu no interior do Pernambuco onde o sol é predominante e o calor é escaldante muito pobrezinha morava em uma casa de pau a pique, e paredes de barro o chão de terra batida, passava muita dificuldade tinha vários problemas de saúde entre eles anemia por falta de alimentação, se tomasse café de manhã á noite não jantava se jantasse não almoçava tudo isso devido á falta de chuva no solo se me árido do sertão Pernambucano e fazer brotar os frutos da terra que vai encher de fartura a mesa do sertanejo.
Vivia ali com seu pai João, e doze irmãos sim porque aos sete anos de vida perdeu sua mãe que foi assassinada na frente de toda família e o criminoso nem preso foi por ser um homem que ganha para proteger os cidadãos e a mulher uma miserável. Juliana chorou muito sofreu bastante com a perda da mãe, pensou consigo mesma um dia vou ser advogada e defenderei os mais fracos diante de tanta injustiça das autoridades, mas como fazer tal coisa se todos eram analfabetos?
Crescia sempre ajudando o pai e os irmãos na roça e não conhecia se quer um lápis nem caderno, aos quinze anos foi morar com sua madrinha de batizado que morava em um vilarejo mais próximo de uma escola, aos dezesseis anos se matriculou na primeira série do ensino fundamental, tinha que andar uma hora a peis ate á escola, era mesmo que um elefante no meio das formiguinhas - as crianças riam dela olha só! Não tem vergonha desse tamanho e na primeira serie, esse era apenas o começo aquela alimentação que não teve quando pequena lhe tirou parte da capacidade de aprendizagem, mas aos trancos e barrancos chegou á oitava série.
No ensino médio - a turma também zombava diziam que o lugar dela não era ali melhor seria voltar para o sítio cuidar de porcos, e galinhas, mas a jovem ouvia tudo de cabeça baixa e nada falava apenas pensava eu posso e sou capaz de fazer tudo que eles fazem e ainda mostrarei a eles que não sou tão burra do jeito que falam, na semana seguinte lançaram um concurso de redação com o tema: “Amor e respeito” o premio principal foi uma bolsa de estudo na faculdade de direito Califórnia Estados Unidos da América, Juliana escreveu-se e virou motivo de piadas, e gracinhas de todos na escola, foi pra casa e começou a escrever o texto não com a cabeça, mas com o coração. No dia do julgamento veio surpresa a pior aluna da escola venceu o concurso ficou em primeiro lugar, ganhou a bolsa ai à coisa mudou passaram a ver ela com outros olhos, pediram perdão pelas palavras horríveis que lhe disseram dias atrás, terminou o terceiro ano com ajudo dos colegas e foi pra fora do pais estudar direito formou-se como prometeu outrora.
Hoje aos 45 anos de idade é professora na (Universidade Federal de São Paulo) graças ao seu esforço pode dar uma vida melhor á sua família, comprou casa na cidade e mandou todos pra escola, seu pai aposentou-se pelo fum- rural, pois não pode mais trabalhar na lavoura. Juliana atende judicialmente os mais carentes e não cobra nenhum centavo pelos honorários.
Este é um exemplo para quem quer ter as coisas, mas não luta pelos seus ideais, espera que tudo caia do céu mesmo tendo boa saúde péis e mãos perfeitos e só reclama da vida, e de tudo.
Autor: José Garcia 05/06/2007
A árvore que secou
Um fazendeiro muito rico tinha vários empregados e não respeitava ninguém, nem a floresta e suas leis, era um plantador de soja e feijão, também bastante capim para o gado comer, com certeza destruía a natureza sem dor, era um roçado atrás do outro as árvores nobres e frutíferas iam para o chão mesmo pra serem transformadas em tabuas e aumentar seu lucro cada vez mais. Certo dia ele foi averigua de perto um roçado que mandou fazer, chegando ao local viu uma castanheira carregada de úrico maduro caindo, perguntou para o capataz porque esta árvore ainda está em pé? – Senhor ela ta cheia de frutos não é melhor esperar um pouco, mais enquanto os frutos terminem de caírem para depois corta-la?- não não e não! Que ela cortada agora mesmo, de repente assim do nada apareceu uma paca e começou a roer a bola de úrico até abri-la em bandas e tirar as amêndoas para comer, nisso surgiu outro roedor também pegou outro úrico, e apareceu uma capivara, e maias outros bichos diferentes e foram chegando de todos os lados, e ninguém sabia de onde é que vinhero, pois não havia animais naquela região por causa do desmatamento, mas estavam lá se alimentando das castanhas, e os úricos continuavam caindo e não machucava nenhum deles e caia sem parar até cair o ultimo e eles comeram tudo até mesmo quem não tinha dentes aproveitava as fagulhas que caia por terra que nem as formigas, por exemplo, e comeram tudo não sobrou nada e todos ficaram satisfeitos, a tal ponto que engordaram a vista de todos os trabalhadores que nunca tinham visto tantos animais selvagens juntos em um só lugar. Depois que caiu o ultimo úriço começaram a cair ás folhas, e conforme elas iam caindo os animais também iam emagrecendo, a tal ponto que só ficava o couro agarrado nos ossos e morriam, quando caiu a ultima folha também morreu o ultimo animal e a árvore secou no mesmo instante, e o fazendeiro assistindo tudo aquilo foi então que começou a entender o que a natureza quis falar para ele, e para casa pensando como poderia mudar de atitude se valia mesmo apena destruir a natureza por causa do dinheiro, afinal você morre e não leva nada, então para que passar a vida inteira atrás destas coisas materiais? E se fosse minha família no lugar daqueles animais? Iria ficar sozinho no mundo? É melhor deixar a natureza em paz, da gora pra frente nada de roçado novo vou cultivar o que já tenho feito, e parar com isso! Autor: José Garcia 06/10/2011 |
O sonho
História você já está cansado de ouvir ou ler em revistas jornais velhos e até mesmo na Internet, mais esta é diferente de todas que ouvistes até aqui, pois trata se de cinco rapazes que nasceram na mesma cidade no mesmo ano 20070 e o no mesmo local, na mesma hora cresceram juntos estudaram juntos na mesma escola, e se formaram também no mesmo dia, profissão deferentes, mas nunca saíram daquele lugar onde nasceram se deram bem na vida tinham tudo que queriam (...), menos felicidade, porem generosos e educados sempre prestativos com os outros do tipo que dividem o que tem, neste mundo cheio de maldade e ganância onde um quer tirar o que o outro tem ainda é possível fazer o bem, mas na verdade eles queriam saber como era as coisas fora daquela cidade do interior onde todos sabem o que todos fazem. Certo dia um deles teve uma idéia e disse aos colegas, vamos tirar as férias juntos e sair pra ver outro lugar - ora isso é bom responderam então esta combinado iremos no fim do ano_ Mas como de carro? – Não a peis é assim que iremos - o que levaremos? – Nada só a roupa do corpo não é para sabermos como fazem os migrantes? –È será dessa forma mesmo? –Sim é assim! - Nesse caso partiremos na segunda feira que vem - Certo ás 6.00 horas da manhã. No dia marcado e na hora certa pegaram á estrada e a jornada rumo ao desconhecido iniciou-se, pobre rapazes mal sabia o que vinha pela frente, durante o dia o sol quente e calor escaldante a fome e sede os castigava, á noite a escuridão segava os olhos, o sono e o cansaço jogaram por terra, pois não tinha onde dormir pelo menos era mais fresco de noite, isso foi só o primeiro dia de caminhada, e ainda por cima mosquito, formiga e vaga-lume perturbará a noite toda, no dia seguinte sem comida nem água retomaram a marcha, a fome, a sede apertando por volta do meio dia uma parada para tomar um fôlego, de repente um grito corre vem cá! Era um ninho de passarinho com cinco ovos dentro, oba comida! Então um deles pegou o primeiro ovo e quebrou para comer, mas dentro em vês de Clara e Gema tinha duas pedras de ouro, este guardou no bolso da calça, mas continuo com fome e sede, o segundo tirou outro ovo e quebrou, mas também encontrou duas pedras de ouro este guardou as pedras, mas continuou com fome também o terceiro pegou outro ovo e quebrou para comer, mas dentro havia duas esmeraldas no lugar de Gema e Clara, guardou - a no bolso da calça, mas continuou com fome e sede, o quarto pegou outro ovo e dentro também havia duas perola, este guardou no bolso da calça também, mas ficou com sede e fome, enfim o quinto pegou o ultimo ovo quebrou para comer, mas dentro dele tinha duas safira colocou na gibeira da camisa, mas a fome continuou rasgando seus estômagos, porem era preciso seguir viagem pra ver onde isso ia acabar. De volta a estrada andaram mais um pouco quando o sol já estava atingindo o meio do céu avistaram um clarão na beira do caminho era uma roça, tinha um homem trabalhando na colheita de frutas, ali tinha varias espécie delas, caqui, mamão, milho, melancia manga etc. sem duvidas um paraíso para quem estava a tanto tempo sem alimento, vamos pedir ajuda dele bom dia seu moço! Tem alguma cidade por perto? Nada respondeu então nos ar ume umas frutas dessas estamos com uma fome terrível - vocês podem pegar uma melancia uma espiga de milho um mamão cada um, mas isso vai custar a metade do que vocês trazem consigo- mas é muito caro senhor- então fiquem com fome pra mim tanto faz! São vocês quem preciso não eu! Pagaram o preço pegaram as frutas e foram embora, agora sim uma pausa para o descanso em baixo de um Carvalho sombrio degustaram os milhos crus, pois, não tinha fósforo para acender um fogo pra assar o milho, e assim aproveitará melhor toda água dele, este foi o almoço o resto ficou pra depois de tirar uma soneca nessa sombra tão boa para recompor as energias perdias, por volta dás três da tarde retoma a caminhada andaram cerca de dez quilômetros, veio a noite e eles de novo sem abrigo vão penar outra vez no mato e dar sangue para os pernilongos, isso sem falar no cheiro das próprias roupas sujas por falta de banho, faltava tudo menos a amizade do grupo isto era o mais importante e fundamental entre ele, pois se faltasse isso também estava tudo acabado, mas a viagem precisava continuar a qualquer preço, depois de terem andado mais meio dia acabou os alimentos, de novo veio a sede e fome tinham dinheiro, mas o que comprar se não havia comercio? De repente surge uma esperança um homem conduzindo um carro de boi carregado de garrafas de água, olá Senhor pode nos arrumar um pouco desta água que tens consigo? – Naturalmente, mas isto vai custar tudo que vocês têm guardado em vossos bolsos – Mas é muito caro – Então fiquem com sede quem precisa são vocês não eu tenho tudo sou um vendedor vivo disto e este é o preço é pegar ou largar – Está certo pagaremos o preço pala água – Cada um pode pegar duas garrafas com dois litros cada, preço alto fazer o que morrer de sede é que não podiam, pegaram as garrafas e seguiram caminho agora com fome, mas sem sede e quanto mais andava mias parecia que a estrada não tinha fim, sem saber até onde iria levá-los seguiram em frente enquanto isso a água tava acabando quando só restava uma garrafa encontraram um velhinho caído na beira do caminho quase morto de sede, sua boca já tava ferida pelo calor do sol, e agora que faremos se deixarmos assim com certeza morrerá se não dermos água a ele, mas se dermos também nos vamos morrer, pois só tem essa daí, nesse caso morreremos feliz por ter ajudado alguém que precisa, mas que nos não é? Deram a garrafa ao homem este tomou mais da metade da água, o velho agradeceu o gesto de corinho porem continuou deitado dizendo não se em portem com migo sigam seu caminho que logo ele terá fim, os rapazes foram embora alguns metros depois olharam para trás pra ver o homem, mas cadê ele pra onde foi? Voltaram e nem sinal nenhuma pegada sumiu chamaram procuram, mas nada o jeito é deixar vamos seguir nosso caminho que é melhor já que não sabemos onde está nem o que aconteceu? Vamos seguir nossa jornada, andaram outro meio dia até que chegaram a uma cidadezinha bem no final de feira, a decepção foi grande com a falta de coeenciência das pessoas os alimentos que outrora tinham pagado uma verdadeira fortuna estavam bem ali jogados no chão, só pro causa de um machucadozinho, mas pelo menos podaram comer o quanto agüentara, e de graça Já estava anoitecendo e não tinha lugar para dormir de novo, e agora que faremos? Olha vamos deitar um pouco nesses bancos para pensar no que fazer, deitaram, mas o cansaço era maior e acabaram dormindo nisso um deles começou a sonhar que tava nadando em uma lagoa e fazendo gestos de nadador ficou rolando no banco e acabou caindo no chão, foi ai que acordou assustado olhou para um lado e outro não viu ninguém, nem tava sujo, e fedido assim descobriu que tudo não passou de um sonho, e que aquilo nunca tinha acontecido de verdade, descobriu que é num momento como esse que se descobri quem realmente é amigo. Autor: José Garcia 015/011/2011 |
Preciso ir ao sítio buscar um cacho de banana que já estar na hora de colher, mais é longe se for à peis certamente me cansarei como irei? Há se tivesse asas pra voar! Mas não tenho se tivesse um avião, mas não tenho se tivesse um helicóptero, mas não tenho se tivesse um carro, mas não tenho se tivesse uma lancha, mas não tenho se tivesse uma moto, mas não tenho se tivesse um jumento, mas não tenho se tivesse um skt, mas não tenho se tivesse uma bicicleta há uma bicicleta eu tenho! Já sei vou de bicicleta fui, mas de tanto pensar quando cheguei lá o cacho de banana já estava podre.
Autor: José Garcia 05/08/207
Passos da vida
Já deitei! E não dormir, dormir e não acordei já voei! Sem ter asas, tive asas e não voei!
Fui á missa ajoelhei e não rezei, andei na chuva sem molhar atravessei um Rio andando, e não afoguei.
Deitei na cova e levantei, cassei o que não vi, vi o que o que não cassei, assei e não comi, comi o que não assei.
Achei o que não perdi, perdi o que ganhei, já chorei e já sori! Fui perseguido e me escondi.
Construir e derrubei, colhi o que não plantei, já dei flores e recebi espinhos, fui acompanhado e voltei sozinho.
Não tenho conta bancaria casa bonita nenhum carrão, não sou um mostro todo feioso, nem tão pouco um belo
príncipe, mas tenho você no coração.
Autor José Garcia 19/08 207