Criar uma Loja Virtual Grátis
Mais Texto aqui
Mais Texto aqui

10 O vagabundo que ficou rico e o rico que ficou pobre

Você já ouviu história de muita gente que vive nas ruas das grandes cidades deste país e do mundo, mais essa não é igual ás outra, pois se trata de duas pessoas completamente diferentes um era vagabundo o outro um empresário rico dono de supermercado, será usado nomes que não são verdadeiros para manter as personagens em oculto.

 

         Joaquim 35 anos de idade um vagabundo que não tinha coragem para trabalhar era tão preguiçoso que mal falava vivia com cinco amigos perambulando nas ruas do bairro e dependia da bondade das pessoas para comer, mais o problema é que todos já o conheciam e não queriam mais ajuda-lo quando viam ele se aproximar saiam correndo com medo não porque fosse mal, mas pelo cheiro horrível pela falta de higiene, pois ficava dias semanas meses sem tomar banho barba e cabelos compridos a cabeça cheia de piolho e usava ás mesmas roupas sujas e rasgadas, dormia no banco da praça e se cobria com jornal, e papelão é o que se pode chamar de refugo da sociedade um excluído jogado ao Deus dará ”apesar de levar essa vida Joaquim não usou drogas”.

         Neste bairro havia um convento das irmãs (...) que desenvolviam um trabalho social na cidade principalmente com moradores de rua, uma vez por semana ela trazia comida para eles e Joaquim estava no meio enquanto comiam a freira falava do amor do pai Celeste dizia que a vida vale mais e que um dia aquela situação ia mudar bastava ter fé, mais Joaquim não acreditava em Deus mesmo assim era honesto si achasse á carteira de alguém com os documentos e dinheiro procurava o dono e devolvia tudo sem tirar nada nem pedia recompensa em troca disso só queria que não contassem a ninguém, tinha loucura por flores especialmente orquídeas um amante da natureza admirava os astros e estrelas ficava horas e horas sentado num bloco de concreto olhando o brilho da lua cheia e pensava consigo mesmo quem fez tudo isso é muito inteligente que coisa linda! E as lagrimas caíram dos olhos quando via os trabalhadores voltando pra casa e ele não tinha onde cair morto baixou a cabeça e por um estante lembrou-se das palavras da caridosa que tudo tem fim, então disse se existe mesmo um Deus ajude-me a sair dessa vida de cachorro sem dono mostre-me o caminho que eu acreditarei e lhe serei fiel, e sono bateu ali adormeceu as pessoas passava olhava “mas”, fingia que não via no outro dia de manhã a barriga roncou de fome saiu andando chegou á porta de um mercado grande era do Sr. João junto com os dois filhos e dez funcionários trabalhavam no local o homem já conhecia Joaquim que ainda não havia passado por lá, nesse dia passou e pediu um pacote de biscoito porque as tripas gritavam e estomago doía, mas o proprietário disse não saia daqui! Seu vadio preguiçoso tudo que tem aqui é pra vender se ajudar a todos que pede logo ficarei pobre

 também.

         Joaquim foi embora de mãos vazia, mas não disse nada andou um pouco e encontrou trez mulheres ajuntando lata de refrigerante, garrafa pet e caixa de papel, parou olhou e perguntou o que vão fazer com este material descartável? – Vamos vendê-lo! – É mesmo? –Sim! – Sabe de uma vou fazer isso também e enquanto conversavam chegou os outros cinco elas contaram quanto ganhavam por quilo vendido eles gostaram do que ouviram e fizeram parceria, da ir em diante começaram a ganhar dinheiro os donos de clubes vendo essa mudança os chamava para fazer a limpeza no pátio em troca do material que podia ser aproveitado e dava comida, roupa, calçados e deixava tomar banho e dormir lá nos dias que não tinha festa assim vigiavam o lugar isto era bom para ambos.

         Joaquim e seus amigos conquistaram o respeito da comunidade que passará a separar o lixo reciclável do orgânico vendo isso a prefeitura doou um terreno no subúrbio, montaram uma associação de catadores de lixo, depois uma fabrica de fertilizante natural com resto de frutas apanhadas no final das feiras livres, supermercados e se azas, dessa forma tornaram-se empresário vendiam seus produtos até para o exterior era bons ficaram ricos enquanto isso o Sr. João ia perdendo freguês e faliu, gastou suas reserva, mas não deu conta de pagar os fornecedores, endividado teve de vender o comercio para um comprador desconhecido aparentemente, ficou sem nada nem o carro escapou entrou na dança também perdeu toda sua fortuna só restaram á vida os filhos, a tristeza, e a rua da amargura, o novo proprietário porem surtiu de novo o mercado chamou de volta os funcionários.

         Desempregado e sem ter o que comer o Sr. João se viu obrigado a catar lixo pra sobreviver um dia com fome parou na frente do mercado que já foi seu outrora e com lagrimas nos olhos emplorou por um pacote de biscoito de água, e sal de repente apareceu um homem bem vestido de terno, e gravata com um objeto na mão á quinze anos atrás o Senhor me expulsou da qui negando este mesmo pacote de bolacha água, e sal ao ouvir estas palavras reconheceu que era o mendigo Joaquim agora dono do que em tempos passado lhe pertenceu -“Caiu de joelho aos seus peis pedindo perdão” – Levante-se! Pegue seu biscoito

e venha ser meu gerente e traga os dois com tigo, pois aprendir que a vida vale mais que o pão, mais com a experiência que o senhor já tem acredito que podemos ser amigos e fazer bons negócios.

          José Garcia: Autor. 14/08/2010

 

             11ª  A visão                                                                           

            Um fazendeiro plantador de soja muito rico possuía também varias fazendas de gado, casas na praia, porto, navio, avião, transportadoras, e milhares de funcionários espalhados pelo mundo, enfim tudo que alguém pode querer ele tinha ganhava tanto dinheiro que não sabia mais onde guardar gastava com festas e mulheres de programa, mais nunca se preocupou com quem ajudou a ganhar sua fortuna pagava mal aos empregados, nem dava esmola ao sego desprezava todo mundo só pensava em si próprio primeiro eu segundo eu terceiro eu, freqüentar igreja nem pensar pagar dizimo então nem no sonho disia que isso era bobagem e queria curtir a vida enquanto podia o resto é resto, pobre homem não sabia o que iria ouvir, mas tarde.

         “Certo dia tava almoçando num restaurante de repente olhou pro lado e viu um garroto na faixa de doze anos vindo em sua direção o menino entrou lá enquanto os garçons estavam ocupados aproximou-se dele dizendo - Moço” ,por favor, “me de um pouco dessa comida, pois estou com muita fome e quero comer- O que! Você quer que eu lhe dê da minha comida? Ora vá ver se to lá na esquina não perturbe forra daqui – ta bom, mas me arrume pelo menos um Real para comprar cachorro quente - Esculte aqui seu pirralho trabalhei bastante na vida ganhei tanta coisa que nem sei direito o que tenho nem em quantos bancos meu dinheiro está guardado, agora queres que ti dê um trocado nem no sonho que saber vá engraxar sapatos si quiser comer- É já vi que o senhor é do jeitinho que minha mãe falou tem de tudo menos uma coisa amor e isso esta tirando sua paz, vou embora sim fique aí com seu dinheiro- Quem é você afinal de conta? _ Sou o fruto do seu egoísmo alguém que o senhor não conhece e nunca imaginou que existisse, mas agora é hora de saber a verdade está vendo aquela bela mulher de blusa rosa é minha que foi expulsa da cidade por ordem sua depois que usou dela o tanto que quis mandou-a embora como se fosse um trapo velho que não serve para mais nada, humilhada sem um tustão furrado no bolso nem pra onde ir, passou fome, sede, frio e medo de não conseguir sobreviver sozinha num lugar estranho, mas ela foi à luta arumou trabalho de ajudante de cozinha neste restaurante onde nasci cresci e morro, foi aqui que juntou um dinheirinho comprou ações da empresa e tornou-se sócia majoritária enquanto isso sua mãe aproximou-se deles - Como vai? Lembra se de mim? Vejo que você não mudou nada, mais a jovem garrota de programa que uma vês acreditou nas palavras bonitas daquele que parecia um cavalheiro morreu, mas eu sobrevivi e estou bem na sua frente em carne, e osso e ao lado nosso filho meu filho, pois ele nunca teve pai desde o dia que fui mandada embora da boate rasa por culpa sua já esperava ele dentro de mim, mas para que guardar rancor viver com essas coisas ruins no coração isso é passado agora é vida nova, fique em paz já tem meu perdão quem sabe se com o tempo não terá o dele também.

                  José Garcia  Autor 09/09/20010                          

                     12ª O diálogo

    A história que você vai ler agora pode parecer um pouco absurda, mas a natureza tem seus segredos e ninguém acredita, ainda mais em si tratando de presas e predador, e se fosse possível o predador conversar antes de comer sua presa será que os bichos teriam coragem de fazer isso mesmo? Ou será que iriam ficar com vergonha de aça-las?     

   Certo dia um tamanduá com uma fome terrível estava procurando comida na floresta, de longe avistou um formigueiro era tucandira num vai e vem daqueles estavam trabalhando carregavam tudo quanto podia, ele parou e ficou observando admirado com a rapidez em que andavam com o peso nas costa, mas num canto tinha uma formiga parada, aproximou-se e disse bom dia já comi - bom dia Senhor tamanduá, mas não estais pensando em me comer ta? – Pensando não eu vou te comer - calma para que a pressa? Vamos conversar um pouco - Está bem, mas porque eu não devo lê comer? Dê-me um motivo _ está certo é que eu tenho gosto de formiga, alem disso sou jovem demais para morrer e tenho meus irmãos pequenos para cuidar.  

- Ora se você tem irmãos para cuidar então porque não está trabalhando com as outras formigas? E seus pais onde estão? – Bem meus pais foram devorados por um calango gigante, e eu estava trabalhando sim, mas quando vinha pelo cominho pisei num espinho e feri minha pata então parei aqui para descansar um pouco, pois ta doendo muito _ Você diz que machucou a pata é verdade ou ta fugindo do trabalho e se escondeu, deixando a responsabilidade para os irmãos menores? Não jamais faria algo assim se não acredita em mim olhe com seus próprios olhos e veja - É isso mesmo que farei, deixe-me ver! Sim é verdade tem mesmo um espinho na sua pata vou tirar vai doer­_ tudo bem tire_ tirou o tal espinho pronto está livre pode ir embora_ Mas não me vai comer?_ Não você falou a verdade foi honesta comigo é a primeira vez que uma formiga me encara sem medo por isso ti darei a liberdade para ir onde quiser.

A presa agradeceu ao seu predador e foi embora rindo de alegria, e o tamanduá ainda com fome foi procurar comida em outro lugar.    

                            Autor: José Garcia 016/09/2011

 

                              

               13ª  ÁVORE QUE FALOU                        

  Em certa época desse mundão de Deus existiu um fazendeiro dono de quatro fazendas com cinco mil cabeças de gado cada uma delas, o homem tinha fama de ser mal era respeitado sua palavra era lei, tinha muitos empregados um verdadeiro criador de trabalho, e rendas, por outro lado uma máquina de destruição todos os anos era necessário derrubar uma parte da floresta para plantar branqueara, e cana para fazer ração pro gado, suas matas já estavam se esgotando pouco restava, ele não respeitava as leis ambientais e por isso devastação era grande por falta de proteção os manuseais secaram e todos os foram embora, pois já não tinham mais habit nem alimentos.

  Na sede de uma das fazendas havia um papagaio chamado Tagarela muito falador que gostava de fugir pra mata para comer sua fruta preferida, estava cada vez mais difícil encontra-las, ás vezes ficava dias fora, mas sempre voltava pra casa, um dia quando tava voltando de um desses passeios viu os peões fazendo uma derrubada pousou no olho de uma palmeira e ficou observando eles trabalharem, e pensou consigo mesmo quanta devastação! Isso tem que acabar alguém precisa falar com o amo quem faria uma coisa dessas? Se todos têm medo dele! Acho que eu mesmo sou quem vol. fazer algo, e foi embora pensando.

  No outro dia voltou lá e viu os trabalhadores fazendo um lanche embaixo de uma árvore, próximo dali tinha uma outra árvore seca e ocada entrou no oco e por uma fresta via os homens sentados, e gritou! A natureza pede socorro! A natureza pede socorro! – Quem disse isso? Perguntou um deles - Foi aquela árvore ali! – Vamos lá perto ver isso – Então á árvore disse, tenho um recado da mãe natureza, vocês precisam para de destruí a natureza avisem seu patrão, foram correndo assustados contar o que tinham ouvido da tal árvore seca - Ora árvore não fala estão brincando comigo! – venha e veja o senhor mesmo, o fazendeiro foi verificar pessoalmente o foto – Disse a voz ES um homem rico tem tudo que quer! Porque esta destruindo a floresta assim? Quer acabar com tudo? Se isso continuar logo não terá mis vida neste lugar, olhe a sua volta o que ver alem da branqueara só restos de madeira queimada, as nascentes secaram os animais se foram e assim faltara oxigênio e todo gado você, e sua família morrerão em breve.

  O homem do coração de pedra caiu de joelho por terra pediu clemência e prometeu reparar parte dos danos causado-Está perdoado, Mas não esqueça o que prometeu! Desse dia endiante nenhuma árvore foi cortada naquela fazenda nem nas outras, pelo contrario replantou com fruteiras um quinto das terras cercou os manuseais para que o gado não pisasse dentro em dez anos os igarapés encheram-se de peixes piraiba, pintado, matrinchans, e muitas outras espécies, os mamíferos também voltaram a freqüentar seu antigo lar por causa das frutas e água limpa.

  A fazenda se transformou um paraíso ecológico, as pessoas pagavam para ver os animais e aves que andavam soltos como se fossem domésticos, mas a maior atração era uma anta que vinha na porta da cozinha atraída pelo cheiro de comida cazeira é claro que ninguém á alimentava para não acostumar mal, o coração duro compriu sua promessa e fez mais do que isso falou com os vizinhos e convenceu–os a fazer o mesmo que ele fez, pois viu que mais com o turismo do que com a venda do leite e da carne do gado, já que a metade deles foi vendida e só ficou o suficiente para o consumo interno da propriedade, onde antes havia capim agora tem milho, feijão e arroz, e ninguém perdeu o trabalho por essa mudança e o coração de rocha que era famoso ficou mais famoso ainda só que deferente o enves de medo admiração, pela sua sensibilidade de ante de uma mentira feita por uma ave que tem mania de imitar a voz dos humanos, nunca desconfiaram que fosse o tagarela que inventou tudo isso.

                      É bom lembrar que mentir não é certo.

                   Autor: José Garcia 26/10/2007                                                                                       

 

                       14ª A prosa        

     Um tamanduá andando pela floresta encontrou um formigueiro parou olhou as formigas trabalhando era um vai e vem sem parar, persebeu que uma delas não fasia nada chegou perto bom dia! Já comi – bom dia tamanduá- o senhor não esta pensado em me comer não e mesmo? – pensando não! Eu vou te comer - pois não deveria fazer isso - e porque eu não devo te comer?- Porque eu tenho gosto de formiga - por isso mesmo é que vou comer você – não me coma sou tão jovem pra morer, alem disso tenho meus pais e irmãos para cuidar – há se você tem sua família para cuidar então porque não esta trabalhando com as outras formigas? – estava, mas quando vinha pizei num espinho e fiquei aqui, pois ta doendo muito – deixe-me ver! É verdade vou tirar ele, pensei que tu fosses preguiçosa e estava se escondendo pra não trabalhar, falaste a verdade e por esta rasão ti deixarei viver.

- A formiga agradeceu ao predador e retirou se, e o tamanduá também seguiu seu caminho com certeza encontrou outros formigueiros  mais, adiante.           

           Autor: José Garcia 14/05/209

 

 

 

15ª Por ser um cavalo
Por ser um cavalo tenho que carregar os humanos no lombo, e ainda puxar  carroça cheia de coisas pesadas, e como se não bastasse isso agüentando chicotadas para poder andar, mais rápido mesmo se estiver com dor, afinal não sei falar, mas se soubesse quem ai dar ouvidos a um cavalo, adiantaria reclamar e ainda ter que comer capim, cheio de germes, e cheirando a urina   de cachorro , pior que isso é dar sangue para os mosquitos sem falar na chuva, frio, ventos  sol quente e com sede.
Por outro lado por ser um cavalo não tenho que ficar na fila do hospital banco, nem do INSS, mas também sou proibido de entrar no estádio para assistir uma partida de futebol, como se não bastasse isso colocam chapas de ferro, presas com pregos nas minhas patas, por ser um cavalo também não posso ir ao Chopin Center fazer compras nem ao supermercado, nem na praia tomar banho de mar, e sentir o gostinho da água salgada, mas também não corro o risco de ser devorado por um tubarão, baleia ou outro bicho do mar.
Por ser um cavalo não posso entrar em uma pizzaria para comer uma pizza de calabresa deliciosa, mas já que sou vegetariano pode ser de palmito milho verde, ervilha mesmo não tem problema, nem posso tomar um Chopin geladinho, pode ser um refrigerante ou quem sabe um suco natural de acerola, até uma coca cola iria bem, mas sou um cavalo essas coisas são proibido para mim isso só é permitido aos humanos, é por ser um cavalo sou cobaia de laboratório injetam veneno de insetos e de cobras em meu corpo para depois tirarem o plasma para fazer soro contra os próprios donos do veneno, pois somos os únicos que agüentam esse tipo de coisa, e ainda acham pouco montão em nossas costas e nos obrigam a correr nos jóquei clubes para suas diversões e ganhar dinheiro a custa do nosso suor, é no nosso lombo que os homens vestidos de couro vão atrás de gado no mato ou campina e serrado, ta certo que tem alguns de nós sendo tratado como luxo especialmente aqueles que são levados para as olimpíadas pra saltar obstáculos esses tem mordomia, mas isso não paga a falta de respeito para com nosco, tiram nosso cemem depois congelam em hidrogênio liquido dizendo que é para melhorar a raça, nos impedem de procriar naturalmente, nem se quer perguntam como nos sentimos com tudo isso, esquecem que sentimos dor, fome, sede, cansaço, tristeza, mas fazer o que sou um cavalo tenho que me conformar e aceitar meu destino as vezes tenho vontade de dar um belo coice no homem só pra ele deixar de ser arrogante, egoísta, ambicioso, e por não me deixar viver livre no campo como deveria ser.
Mas por ser um cavalo levo em minhas costas muita moça bonita, que todo marmanjão gostaria de abraçar e não podem, mais eu carrego em cima de mim, apesar das esporadas que elas dão em minha barriga me sinto vingado por saber que estou fazendo o que eles não podem fazer, chegam a desejar estar no meu lugar só para poder tirar uma casquinha delas como se dizem por aí a fora, no passado não muito distante quando não havia tantas estradas eu servir de transporte da roça para a cidade enfrentando buracos subidas pedregulhos, poeira lama alagações sem reclamar, agora que está tudo asfaltado as estradas tive um pouco de paz, mesmo assim o homem não me agradece e quando ficar velho sei que vou ser desprezado ou até abandonado na beira de um cominho para morrer como se fosse um objeto descartável que não tem mias valor.
Por ser um cavalo também não posso entrar no cinema para assistir um bom filme, no escurinho comendo pipoca com guaraná, ou mascar chiclete com gosto de morango, por ser um cavalo também não posso tirar a carteira de motorista para poder comprar um carro, ou uma moto, nem mesmo andar de bicicleta não é permitido para mim, por ser um cavalo estou proibido de andar na roda gigante, brincar no park de diversões como fazem as crianças, nem brincar de gangorra, amarelinha, pula-pula, nem permitem que eu vá ao aeroporto ver os aviões pousar e decolar, mas por ser um cavalo posso ver o que os humano não podem, tenho meus sentidos apurados sinto o perigo de longe e fugir dele, é amigo ser um cavalo não é fácil, mais é possível homem e animal viver em paz afinal um precisa do outro ou não?         
Autor: José Garcia 21/12/2011

 

16ª A MUDANÇA
Esta história não é real, mas para manter ocultos nossos personagens serão usados nomes de pessoas que você está acostumado a ouvir no dia a dia, e assim não ofender ninguém pode ser que exista um lugar desses por aí afora o objetivo é falar com você que estuda numa escola deste tipo se é que é possível existir uma assim! 
Paulo 13 anos de idade estuda na quinta série do ensino fundamental, em uma escola denominada sorriso Branco com 500 estudantes incluindo os três períodos num município qualquer deste Brasil, a turma lá é bem peralta que não respeita ninguém botam pra quebrar mesmo destroem tudo que acham pela frente, nem a diretora, conselho tutelar, a própria policia não dominaram eles. Certo dia Paulo chegou em casa chorando_ O senhor João um camponês de 65 anos de idade avo do jovem perguntou que foi fio? Bateram-te na escola? _ Não vovó foram os alunos que destruíram a escola, arrancaram as telha torneiras, tanques pias, portas e janelas, pincharam ás paredes, e quebraram os vidros, vovó faça alguma coisa ou então me tire de lá¬_ Calma fio irei até lá e verei o que pode ser feito, pobre camponês mal sabia o que ia encontrar pela frente quando chegou no local tomou um susto tão grande com a destruição que desmaiou, voltou para casa pensando como ajudar o netinho querido único parente que tinha, era uma quinta feira e ele teve uma idéia pediu ajuda aos comerciantes da cidade e conseguiu todo material que precisava para consertar a escola. 
Então o camponês convidou cinco amigos, um pedreiro, um carpinteiro, um pintor, um vidraceiro, um serralheiro, e juntos foram para a escola que estava fechada por causa da destruição, sem que ninguém soubesse iniciaram o trabalho, o vigia vendo aquilo também foi ajudá-lo, e assim eles concluíram todo serviço em um único fim de semana, deixaram tudo novinho em folha parecia que nada tinha acontecido na quele lugar de tão lido que ficou, pois tinham substituído o que estava estragado.
Na segunda feira quando a turma chegou à escola ficaram de boca aberta admirados com o que viram então_ a diretora perguntou ao vigia quem tinha feito aquilo_ ,mas, ele negou disse que não sabia por que era o outro que estava de plantão naqueles dias_ Paulo que também ajudou no trabalho gritou foi meu vovó João e seus amigos _e onde está esta criatura que não vejo?_ em casa! Respondeu Paulo_ traga até aqui para que possamos conhecê-lo, no outro dia Paulo levou seu avô e apresentou a todos_ á diretora agradeceu a eles e pediu que o camponês dissesse algo para os alunos_ disse o velhinho de cabelos Brancos, meus fios o pensam que estão fazendo destruindo a escola assim, aqui também é a casa de vocês e os professores são os seus segundos pais de vocês, e cada objeto que é quebrado a despesa com o conserto sai do seu bolso_ como assim seu caipira atrasado da roça que não conhece a cidade? Isso quem paga é governo do estado não eu! _ É ai que tu te enganas cada vez que compra um produto tu pagas imposto, e é com esse dinheiro que as autoridades federais estaduais ou municipais constroem estrada, escola hospital, creche também compra merenda escolar, e é muito dinheiro que se joga fora consertando coisas que se quebra entendeu fio? Hoje são vocês quem estudam aqui, amanhã serão vossos filhos e netos por isso nenhum de vos tem o direito de acabar com este lugar afinal o futuro do pais e do mundo depende de vocês que são jovens, e os valores que se gasta com a reposição de objetos quebrados poderia se usado para melhorar as condições de vida das pessoas, inclusive a merenda da escola.
As palavras de seu João foram como uma flecha certeira no coração da tua que eles saíram dali chorando que as lágrimas caiam por terra, depois de terem prometido não fazer aquilo de vono, apartir deste dia a escola se transformou num modelo para as outras da região, detalhe o caipira atrasado da roça nem se quer sabia assinar o próprio nome_ A diretora perguntou para se gostaria de aprender a ler e escrever, então o roceiro analfabeto entrou para um curso que foi criado na escola pra pessoas idosas, e foi assim que o Sr. João conheceu o prazer de escrever o seu nome, vês ou outra os cincos amigos eram convidados a dar palestras nas escolas vizinhas.
A verdadeira sabedoria vem o auto, os livros ajudam complementar isso e este homem simples do campo, mas cheio de entendimento mesmo sem ter passado por nenhuma escola mostrou que todos podem aprender alguma coisa, e que nunca é tarde para isso não importa a cor raça, seja pobre ou rico todos tem os mesmos direitos, e que não é certo destruir as coisas públicas, e o respeito cabe em qualquer lugar.
 José Garcia: Autor 20/08/207